BETERRABA - o remédio da pele!
A beterraba é uma raiz que possui um sabor adocicado; é rica em diversos nutrientes e pode ser consumida de diversas maneiras - tanto crua, em saladas ou lanches, como cozida e até mesmo numa forma mais líquida, em sopas e sucos.
Santa Hildegarda não fala nada sobre os sucos (até porque beber suco de frutas ou legumes não era algo muito comum no século XII), mas ela aconselhava que a beterraba fosse consumida, de preferência cozida, para não produzir os humores nocivos ao nosso organismo.
Hildegarda chega até à recomendar que a beterraba não seja cozida junto com a casca pois é nela que há uma maior concentração das toxinas que colaborarão com a produção desses humores nocivos em maior escala! Então, descasquem sempre suas beterrabas antes de cozinhá-las!
Contudo, se você é uma daquelas pessoas que gosta de comer "uma beterraba crua" de vez em quando, sobre esse assunto, Hildegarda diz o seguinte: "Aquele que quer comer beterrabas cruas, que lhe retire a pele exterior que é dura e que contém a força nociva para o homem. E quando a pele for retirada, a carne (da beterraba) pode ser comida. Mas quando cozida, a beterraba é melhor do que crua pois não produz humores nocivos. Porém, quando o humor do corpo produz algum abcesso na pele, é preciso então comer beterrabas (cozidas) e o mal desaparecerá."*
Ao falar da beterraba, Santa Hildegarda não refere-se expressamente às beterrabas vermelhas - muito mais comuns no dias de hoje! Todas as variedades de beterrabas são boas, assim como os nabos amarelos, brancos e da variedade Teltower.
As beterrabas vermelhas são o remédio das peles com úlceras, acnes, erupções cutâneas purulentas, eczemas entre outros problemas cutâneos. Então se você tem algum problema de pele ou simplesmente, quer manter sua pele saudável, tenha sempre a beterraba em sua alimentação.
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Nota*: tradução livre de STREHLOW Wighard, L'Art de guérir par l'Alimentation selon Hildegarde de Bingen, Ed. François-Xavier de Guibert, 2009, page 70.
Fonte: STREHLOW Wighard, L'Art de guérir par l'Alimentation selon Hildegarde de Bingen, Ed. François-Xavier de Guibert, 2009, pages 70/1.