CENOURA
A cenoura faz parte dos legumes mais antigos e mais apreciados. Como ela não é nociva e alimenta, ela é utilizada na culinária hildegardiana como um alimento refrescante e fonte de vitaminas.
A cenoura é uma planta da família das apiáceas conhecida e apreciada desde a época dos antigos gregos e romanos. O nome também designa a raiz dessa planta, raiz esta que é tuberosa, laranja, com uma textura lenhosa e comestível. As cenouras, originalmente, apareciam com cores púrpura, branca e amarela. As cenouras são comidas cruas, inteiras, ou como parte de saladas, e são também cozidas em sopas e refogados. A parte folhosa da planta não é comida na maioria das culturas, mas é comestível.
Sobre a cenoura, Hildegarda de Bingen escreveu : «A cenoura é fria e é reconfortante para o homem. Se ela não é muito útil à saúde, ela também não é nociva e enche a barriga.»*
As cenouras são grandes fontes de fibra dietética, antioxidantes, minerais e β-caroteno. Este último, responsável pela coloração alaranjada característica do vegetal, é uma provitamina A (substância que dá origem à vitamina A dentro de um organismo vivo). Ele ajuda o desempenho dos receptores da retina, melhorando a visão. Também ajuda a manter o bom estado da pele e das mucosas. É um antioxidante lipossolúvel que neutraliza os radicais livres, combinando-se diretamente com eles, o que aumenta a eficácia do sistema imunitário. No ser humano, apenas 100 gramas de cenoura são suficientes para suprir as necessidades diárias de vitamina A.
Nota*: Traduzido livremente do francês: "La carotte est froide et elle est un réconfort pour l'homme. Si elle n'est pas très utile à la santé, elle ne nuit guère non plus mais elle remplit le ventre."
Este blog não se responsabiliza pelo uso indevido das informações aqui divulgadas. Use seu discernimento. Na dúvida, procure um naturopata, de preferência, especializado na Alimentação e Medicina de Hildegarda de Bingen para te aconselhar e/ou orientar.
Fonte: STREHLOW Wighard, L'Art de guérir par l'Alimentation selon Hildegarde de Bingen, Ed. François-Xavier de Guibert, 2009
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